quinta-feira, 10 de julho de 2014

Os mistérios do "mi mi mi".


Eu sinto muito te informar, garota, mas os príncipes dos desenhos animados estão e são raros hoje em dia. Um dia eles já existiram e eles existem ainda, mas estão ocupados com a fulana do "mi mi mi', aquela que você acha insuportável, que não deixa ele fazer nada, que reclama quando ele demora a responder no Whatsapp e que chama a polícia quando ele visualiza e não responde. Ele está ocupado com aquela menina que passa o dia na academia malhando e que acha que Victor Hugo é apenas uma marca de bolsa. Nada contra meninas e mulheres burras, mas inteligência é sexy. Eu sei que você sai pra festa em busca de alguém interessante que possa conversar com você sobre coisas que até então ninguém achou interessante. Eu sei que você busca alguém pra cantar junto a sua música preferida no carro e gritar na hora do refrão que nem nos clipes da Katy Perry. Eu sei, tá cada vez mais difícil. Parece que todos estão ocupados por aquelas com aquele jeito que eles diziam odiar. Eu não sei... Talvez eu precise de mais "mi mi mi". Mas que mistério essa porra de "mi mi mi" guarda? Será mesmo que eu devo aprender essa história ou continuar assim desse jeito? A verdade, garota, é que o seu príncipe ainda não apareceu. Talvez ele esteja numa mesa de bar pensando a mesma coisa que você pensa, sonhando com o mesmo que você. Talvez você encontre ele colando figurinhas no álbum da Copa no seu trabalho, ou naquela lanchonete que você sempre frequenta, mas nunca olha ao redor... Talvez seja ele. Você ainda não sabe quem é ele. Eu também não sei. Não sabemos. Mas ele vai chegar. Ele há de chegar. E você vai ser feliz.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O que eu precisava falar sobre ele




                Eu nunca pensei que alguém gostaria de mim. Eu nunca pensei que alguém fosse me pedir pra ficar, quando eu dissesse que ía embora. Daí, eu encontrei essa pessoa, mas nunca pensei que fosse tão complicado. Às vezes eu queria nunca tê-lo conhecido.


Aquela terça-feira era só mais uma terça-feira. Eu continuava com todos aqueles conceitos sobre gostar de alguém, sobre ser independente e moderna, sobre achar que os homens devem ser apenas objetos e blá blá blá. Olha quanta tolice! Reclames de mal amada. Eu realmente acreditava no amor, nessas coisas de gostar das pessoas e aceita-las do jeito que elas são. Mas ninguém podia saber. Eu precisava fazer a capa de durona. Pra quem mesmo? Nem sei. Ninguém precisava saber o que eu realmente sentia: eu me sentia completamente vazia, com um coração vazio, com uma mente totalmente voltada para a carreira.
Aquele cara era só mais um cara. Na verdade, eu achava que era. Naquele momento era apenas alguém que eu pretendia “investir” pra não dar em nada. Mas eu me enganei. Acabei subestimando a ideia de me apaixonar perdidamente. A partir daquele momento, eu estava totalmente fodida.
Não. Talvez eu não esteja arrependida, mas dói um pouco. Ele pode ter sido e ser a melhor pessoa que apareceu na minha vida, mas eu acredito que exista alguém melhor. Ainda tem coisas que eu gostaria que ele fizesse, mas não posso obriga-lo. Infelizmente, ele pensa que é fácil esquecer palavras ruins que ele deixou sair. Sempre dá a mesma desculpa de que falou por instinto. Que instinto é esse, então que me massacra com poucas sílabas, que me deixa triste e pensativa por muitos e muitos dias? Tudo bem, ele diz que nunca teve um relacionamento assim, que eu sou diferente e etc. Mas isso não me convence e cada dia eu duvido mais do que ele diz.
Mereço alguém melhor. Não basta só gostar de mim. 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Olha eu.





Olha eu... 
Um dia acreditei que nunca iria encontrar alguém que pudesse me fazer feliz, mesmo que não fosse por muito tempo. Pensei que nunca seria correspondida ou que jamais apareceria essa tal de alma gêmea que tanto falam por aí... Olha eu.
Acabei descobrindo que um mais um é mil. Que você não precisa ser o mais lindo e nem o mais rico para ser feliz. Que de poucos a gente pode fazer muito. Definitivamente, o mundo dá voltas. Corre demais. Pula. Eu jamais poderia discutir tamanha alegria com os mestres da filosofia. Talvez eles estejam rindo de tanta bobagem. Talvez eles digam que isso é passageiro. Mas por que coisas passageiras são tão boas? Eu jamais entenderei. Eu jamais tentarei entender. Não me importa. Apenas aproveito E MUITO esses poucos momentos. E se eu sofrer, se eu chorar, ora veja só. Atire a primeira pedra quem nunca sofreu por um amor.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

It's over now.


Olha, eu realmente tentei. Eu fiz de tudo.
Fingi que você nem existia mais. Me superei, de verdade. Consegui não pensar em você o dia inteiro. Consegui parar de te ver em todos os lugares que eu ía. Comecei a parar de lembrar de você toda vez que tocava nossa música no rádio. Comecei a não te querer mais. Comecei a pensar somente nos teus defeitos. Comecei a ter nojo de você. Comecei a acreditar que eu conseguiria alguém melhor e que você não é insubstituível. Comecei a pensar em planos para fazer sozinha, sem precisar de um companheiro. Comecei a sair para fazer compras sem ter que perguntar que cor ficaria melhor ou se aquela calça jeans estava apertada demais. Comecei a ir ao cinema com os amigos e não me debruçar em cima deles no meio do filme, quando eu estivesse cansada. Comecei a ir naquela festa que você achava insuportável e que eu amava, mas não ía, porque não queria te contrariar. Comecei a não assistir mais o futebol de quarta-feira que nós costumávamos comentar depois da novela. Passei a ver filmes de terror, porque as comédias românticas não faziam mais sentido pra mim. Eu comecei uma vida nova.
Eu não te tenho mais. Eu queria te ter, sabe? Queria que você fosse meu pra sempre, ou pelo menos pela vida inteira. Mas não gosto de nada pela metade, de ninguém que não queira se doar, que queira gastar tempo conversando sobre besteiras. Olha, se bobear, eu acho que eu até te amei. ATÉ. Pode ser. Nem sei o que é esse negócio de amor. Eu nem sei como é que ele funciona. Mas que você foi um vendaval na minha vida, isso eu nunca posso negar.
Preciso agradecer? Ou devo apenas sorrir e sumir da sua vida, como uma lady, uma lady que vai segurando o choro pelo caminho inteiro e não vê a hora de encontrar um travesseiro e chorar e aliviar toda a dor.
Ninguém é de ferro.
E eu não sou uma exceção.
Seja feliz.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tempo, meu amigo.

Eu pensei que fosse passageiro. Eu pensei que fosse apenas mais um na minha vida. Talvez seja... Mas por enquanto ainda me importo.

Tempo, passe logo e leve com você a minha insegurança. Leve junto, também, meu apego à pessoas que não estão nem aí pra mim. Oh, tempo... Quão amigo você tem sido comigo. Eu lhe agradeço por tantos momentos que tive o prazer de esquecer e outros que eu tenho honra em lembrar.
A verdade é que eu te entendo. Eu sei que você sempre aparece para curar feridas, para criar novos momentos, para trazer novos planos. 
Eu sei que você, realmente, é meu amigo. Então, agora, lhe peço um conselho, uma ajuda, uma dica. Apareça. Apareça logo. Não quero te esperar muito. Está na hora de mais um desapego. De mais um esquecimento. Ou estou apenas insegura? 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Infelizmente, você é perfeito.


Eu bem que pensei que te esquecer fosse fácil. Eu bem pensei em não ouvir mais as músicas que você me dedicou. Mas como fazer isso? Dois anos não é o suficiente. Encontros pela faculdade não são as formas mais fáceis de não pensar em você. Sonhar contigo pode não ser um aviso.
Eu queria entender qual é esse poder que você tem de ser tão perfeito, de ser lindo e carinhoso, mesmo estando a milhas e milhas distante de mim. O que acontece é que eu simplesmente NÃO TE ESQUEÇO, e quando eu disse que ia te esperar, eu pensei que fosse apenas mais uma frase dita sem pensar... Quando na verdade eu estava certa. E se hoje eu procuro alguém, é pra tentar te esquecer, mesmo sabendo que essa pessoa jamais chegará aos seus pés. Porque só existe você nesse mundo.

sábado, 24 de março de 2012

Eu quero escrever sobre ele, antes que eu o esqueça.



Eu nunca olhei para o garoto mais feio da escola. Eu sempre fui muito interesseira e acabava ficando com os playboyzinhos e filhinhos de papai. Ultimamente, eu resolvi mudar e, sem querer, acabei criando um certo “sentimento” por um garoto, até então, desconhecido do meu círculo de amizades. E eu não paro de pensar nele.
Ele anda com um grupinho de amigos e dentre eles, um que se destaca por ser o mais bonito e ter um carro. No começo, confesso que só tinha olhos para esse garoto, metido a playboy, com um olhar de menino que consegue todas as garotas que quer. E eu nunca tinha prestado muita atenção ao redor dele.
Não faz muito tempo que voltei de férias, e consequentemente, minhas aulas começaram. E lá estava ele, no primeiro dia de aula, no mesmo lugar que eu. Definitivamente, eu não pensei onde poderia estar o amigo dele, tão charmoso e bonito. Eu simplesmente olhei pra ele, e ele simplesmente me viu olhando. Confesso que não foi a melhor sensação, mas aquele olhar foi o suficiente pra me fazer pensar nele do primeiro dia de aula pra cá.
Minha curiosidade foi tanta que acabei descobrindo sua página em uma rede social, e comecei uma conversa “forçada” por lá. Ele me correspondeu. Foi simpático. Mas aquilo não era o suficiente. Acabei descobrindo, também, que ele estuda no mesmo instituto que eu no horário do meu trabalho. Fiquei louca. E um belo dia o encontro no corredor, e ele simplesmente fala comigo e eu dou um abraço. Foi o fim de uma era Jéssica sem paixão.
E eu resolvi escrever sobre ele, antes que eu me esqueça. Porque eu me conheço. Meus amores vem e vão com uma rapidez tremenda. E eu nunca sei explicar porque eles se vão. Talvez porque não tenham me agradado. Talvez porque arrumaram outro amor. Talvez porque eu tenha encontrado outra paixão meio que platônica. Enfim, eu queria escrever sobre ele, e escrevi. Preciso descrevê-lo? Ele é lindo, tem um olhar tímido, sorri quando me vê, mora perto da minha casa, e ao que tudo indica, gosta de conversar comigo. E se você me perguntar se só isso me satisfaz, eu respondo que SIM, porque a carência é tanta, que só de ver a pessoa que você gosta conversando com você é uma felicidade sem explicação.